29 de março de 2024
Colunistas Sylvia Belinky

Descoberta (quase) trágica


Nossa!

Acabo de descobrir que não terei mais onde usar aquelas roupas que eu sempre reservo para usar se devo impressionar alguém!
Na maior parte das vezes, todos vão me encontrar de jeans e camiseta: jeans bonitinhos, sem buracos, furos ou gastos  porque nenhum dos meus de uso diário ficou assim após eu usar. Não tenho nenhum “novo” com furos, rasgos ou buracos porque acho um desaforo comprar uma roupa já nesse estado: prefiro eu mesma me encarregar de deixá-los “gastos”!
Quando não estou de jeans e camiseta, posso estar fazendo o gênero “chique displicente” e aí vou estar toda maquiada, o cabelo ajeitado e, muito possivelmente, de camisa de seda pura, algo que hoje, para quem usa calças furadas por um “stylist”, não faz o menor sentido, nunca sequer ouviram falar de seda pura… Ah! Se não estiver muito calor, vou estar com bijuterias finas… Esse “look” era para um cinema, teatro, talvez um restaurante sem muito “glamour”.
Depois disso, o que sobraria como programa para ir “chiquérrima”? Francamente, nem sei mais: ninguém convida para coisas tão formais que requeiram algo mais “over” – atualmente, depois desta quarentena, “over” devo estar eu, com meus quilinhos a mais…
Como diz uma figurinha do Garfield que colei na minha balança, daquelas antiquíssimas, de médico, que não perdoa nadica de nada: “Não estou gordo; só um pouco acima do peso” e ele está praticamente rolando para fora da balança…
Assim, encontro-me diante de outro problema: me vestir bem com o que eu tiver em meu guarda-roupa que couber em mim. E, claro, também estarei enfrentando, pós pandemia, outro problema além dos quilinhos há mais: a grana curtíssima, mal (quase) geral!
Aí paro pra pensar: onde formos, o faremos obrigatoriamente de máscara – refiro-me àquela que será obrigatória e de uso de todos e todas, indistintamente, porque a outra, bom, só se as criaturas descolarem lugares mega especiais para irem, onde o vírus não ataque, caso queiram ir só com a máscara de “Sou linda, gostosa e rica”!!

Sylvia Marcia Belinky

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

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