19 de abril de 2024
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Salve, Glória

brad_pit_jolieFoto: Arquivo Google

Se a causa é ou foi o wi-fi, o uso descomunal das redes sociais, a abertura de um perfil no Tinder ou se nos próximos casos será a adesão à febre do PokémonGO, ninguém sabe. O fato é que seja no Brasil ou no mundo, as estruturas domésticas, e as publicitárias também, sofreram um abalo sísmico sem precedentes anunciado no jornalismo cor de rosa. Setembro de 2016 está chegando ao fim e, com ele, levou embora dois baluartes do casamento: Fátima Bernardes e William Bonner não dividem mais o mesmo teto e Angelina Jolie e Brad Pitt já não compartilham a guarda do time de filhos que adotaram mundo afora.
Os leitores de Caras, Quem e Contigo, assim como os telespectadores de Sônia Abraão e Leão Lobo, já andavam sentindo-se desconfortáveis desde que Grazi Mazzafera e Cauã Raymond deixaram de dividir com o labrador amarelo o mesmo jardim que servia de cenário para os anúncios invejáveis das sandálias de tiras, dos biscoitos recheados e da margarina que ninguém gosta, mas que remete, intocada nas prateleiras, à felicidade matinal dos bem remunerados e bem diagramados de corpo. Mas daí a acostumar-se com a ideia de que aquilo que a bancada do Jornal Nacional une é passível de desfazimento, aí já é querer demais de quem passa a vida alimentando-se de emoções de segunda mão e acreditando que o casamento e um orçamento robusto já são um caminho e meio andado para o ingresso e a permanência no reino da felicidade.
Fumaça e prole
Quando o fã-clube da cama, da mesa e do banho do casal galático da Globo mal havia começado a digerir a veracidade da informação, aliás, da separação, eis que outra hecatombe se deu, dessa vez em escala planetária, pode-se dizer: depois de sair pelo lado pobre do mundo recolhendo crianças para chamar de filhos, o primeiro casal de Hollywood, Angelina Jolie e Brad Pitt, chutou o pau da barraca e anunciou ao mundo que nem mesmo um mero telefonema é capaz de trocar a partir do rompimento confirmado. Especulações dão conta de que Angelina, a embaixadora do bem nesse mundo de maus, decidiu, em nome da saúde da família, leia-se dos rebentos, não tolerar mais o consumo de álcool do agora ex-marido e muito menos a constante fumaça literalmente produzida por Pitt para relaxar ou expandir a consciência. O casal global foi mais cool no the end.
Por enquanto, o que se tem em termos de teoria do consolo para a crença na manutenção dos afetos entre os casais célebres que ainda restam, e consequentemente para a sobrevivência de seus casamentos, é a esperança inspirada na verdade das declarações da jornalista Cláudia Cruz. Com aquele par de olhos azuis esbugalhados capazes de intimidar, pelo tamanho, os olhos do Lobo Mau, ao ser perguntada pelo colega de profissão Roberto Cabrini sobre quais  características do marido, Eduardo Cunha, as levaram a apaixonar-se, a ex-moça da bancada do Jornal Hoje não titubeou: “O caráter, a honestidade e a inteligência”.
Imelda
Como ninguém é mau o suficiente para duvidar dessas qualidades de Cunha, apontadas por sua Imelda Marcos dos trópicos, os defensores da solidez do casamento já podem eleger seu casal referência e dormir em paz, renovando seus votos na família feliz: Cláudia e Cunha. Excetuando-se os Cunha, que Santo Antônio, o santo casamenteiro, salve a união cinquentenária de Glória Menezes e Tarcísio Meira e derrame suas bênçãos sobre a parceria bem-sucedida da família Huck.

O Boletim

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