19 de abril de 2024
Eliana de Morais

Eventos e festas: a crise passa longe


A crise não parece ter derrubado o espírito festeiro do brasileiro que, no ano passado, gastou R$ 16,8 bilhões com festas — incluindo casamentos, formaturas, aniversários, celebrações de debutantes e eventos corporativos conforme dados da Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta). A entidade também divulgou pesquisa do setor, ‘O Mercado de Eventos Sociais: indicadores sobre a oferta e a demanda’.
O estudo aponta que o mercado de festas e cerimônias cresceu nos últimos anos e estima-se que tenha atingido R$ 16,8 bilhões no ano passado. A região Sudeste foi responsável por metade dos gastos com festas e cerimônia, com R$ 8,6 bilhões, seguido pelo Nordeste (R$ 3 bilhões), em terceiro está o Sul (R$ 2,9 bilhões), Centro-Oeste (R$ 1,3 bilhão) e Norte (R$ 1 bilhão). Somente os eventos ligados a casamentos ultrapassaram a marca de um milhão por ano no País. Com mais renda e maior acesso a serviços, as regiões Sudeste e Sul têm a maior taxa de casamento formal. Os casamentos civil e religioso chegam a 70% no Sudeste e a união consensual a 30%. Já no Sul, 66% e 34%, respectivamente. No Nordeste 58% (casamentos civil ou religioso) e 42% (união consensual).
Sem dúvida, na lista dos eventos mais aquecidos do setor estão os casamentos — o Brasil registra mais de 1 milhão por ano — e as festas de debutantes são crescentes entre as meninas — com um potencial de dois milhões de pessoas por ano.
Potencial de cada evento
Casamentos – As faixas etárias que concentram o maior “potencial” de casamentos ocorrem na faixa entre os 20 e 39 anos. Esta faixa etária concentra 75% dos matrimônios realizados no País, média, de acordo com o levantamento que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. Os solteiros nestas faixas etárias (20 a 39) movimentam hoje no Brasil aproximadamente R$ 793 bilhões. Sendo que somente a classe média movimenta R$ 328 bilhões.
Debutantes – As festas de 15 anos são comuns entre as meninas. É um mercado com potencial de dois milhões de pessoas ao ano. No Brasil cerca de 1,8 milhão de meninas farão 15 anos em 2015. E a massa de renda das famílias com meninas nesta idade chega a R$ 4,3 bilhões no País. A maior parte das meninas de 15 anos pertencem a classe C (com 894.639), 50% do total. Classes D/E (com 606.938) e 34% do total. E, por último as classes A/B (com 282.519) com 16% do total.
Universitários – O número de universitários cresceu fortemente, ampliando a demanda por festas de formatura: são quase 7 milhões no Brasil. Cerca de 6,8 milhões estão atualmente cursando algum curso de graduação no país. A massa de renda das famílias com jovens na graduação chega a R$ 30 bilhões. Os jovens cursando a universidade em sua maioria são das classes A e B (47%), seguido da classe C (46%), D/E (7%).
Fonte: http://www.revistamaismateria.com.br

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