19 de março de 2024
Turismo

Moustiers-Sainte-Marie e Gorges du Verdon

Moustiers-Sainte-Marie (Foto: pt.wikipedia.org)

A Provence, no sudeste da França, é digna de suspiros. Suspiros de contentamento, é bom esclarecer. Há dezenas de lindos vilarejos e também pequenas cidades espalhadas pela costa e, principalmente, pelo interior. E, se para completar, a visita à Provence acontecer na época dos campos de lavanda ou de girassóis, aí será glória total!

Na minha opinião, em termos de beleza natural, uma região se destaca na Provence: o Parque Natural Regional do Verdon. O parque tem como destaques o vilarejo Moustiers-Sainte-Marie, encravado numa encosta de pedra, o Lago Sainte Croix, com suas águas cor de esmeralda/turquesa, e o maravilhoso Gorges du Verdon, ou Desfiladeiros do Verdon.

Lago Sainte-Croix (Foto: Mônica Sayão)
Parque Natural do Verdon com seu Gorges du Verdon (Foto: www.tourisme.fr)

Para chegar até Moustiers-Sainte-Marie são 1h30 de estrada a partir de Aix-en-Provence, na direção nordeste. No caminho, 30min antes da chegada a Moustier, encontra-se Valensole com seus deslumbrantes campos de lavanda. A melhor época para ver os campos de lavandas mais lindos, que estão em Valensole, é de meados de junho a meados de julho.

Campos de lavanda em Valensole, no caminho para Moustiers-Sainte-Marie. (Foto: Mônica Sayão)

Moustiers-Sainte-Marie faz parte da lista das Mais Bonitas Vilas da França. E não é para menos: além do charme das construções e estilo de vida provençais, ela se situa, ou quase se esconde, em um pequeno platô praticamente na encosta de um paredão de pedra, rodeada por mata exuberante. São menos de mil habitantes, hotéis charmosos, ótimos restaurantes, tradição na confecção da faiança (um tipo de cerâmica branca), e logo ao lado do lago Saint Croix e do Gorges du Verdon. Conjunto de atrações quase imbatível!

Moustiers é muito antiga, remonta ao séc. V. Sua fama surgiu a partir da Idade Média por causa da produção da faiança, uma louça branca típica da região. Visitar o Museu da Faiança é uma boa opção se você quiser entender melhor todo o processo.

Estacionamento fora do vilarejo e uma caminhada de 10min até o centrinho. Ao longo do caminho há várias lojinhas, muitas vendendo faiança. (Foto: Mônica Sayão)
Uma das várias lojas de venda de faiança, louça decorada, com fundo branco, e que é motivo de orgulho da região. (Foto: Mônica Sayão)
Esta é a Capela de Notre-Dame de Beauvoir, somente acessível a pé por meio de 262 degraus e algumas rampas. Lá de cima, vistas fantásticas do vilarejo abaixo.
(Foto: Mônica Sayão)
Muita vegetação… e a torre da igreja de l’Assomption, que é a principal de Moustiers. A igreja foi construída entre os séculos XII e XV. (Foto: Mônica Sayão)
Ruas charmosas e cafés ótimos: só dá vontade de sentar e deixar o tempo passar. (Foto: Mônica Sayão)
Se perder pelas ruelas de Moustiers é certeza de passar por recantos muito charmosos. (Foto: Mônica Sayão)

Gorges de Verdon, começa quase ao lado de Moustiers-Sainte-Marie. Ele é o maior cânion da França, com 25km de comprimento e 700m de altura. São paredões de pedra que descem vertiginosamente até o rio Var, de águas cor de esmeralda, e que desagua no Lago Sainte-Croix. No lago há caiaques e pedalinhos para aluguel, o que proporciona diferentes perspectivas de visual.

O cânion pode ser percorrido de ambos os lados por estradas estreitas, mas bem conservadas. Vale demais o passeio.

A estrada ao longo do cânion é estreita, com curvas, mas o visual é lindo. (Foto: Mônica Sayão)
Da estrada se avista o rio Var, que desagua no Lago Sainte Croix e tem cor esmeralda. (Foto: Mônica Sayão)
Lago Sainte Croix, mais de perto. (Foto: Mônica Sayão)
No lago há barcos e pedalinhos para aluguel e assim
o cânion pode ser explorado. (Foto: www.tourisme.fr)

Recomendo demais o passeio!

Mônica Sayão

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *