19 de março de 2024
Turismo

Comporta, você conhece?

Praia do Pego, na Comporta: areia fina e branca. (Fonte: Mônica Sayão)

Ouvi pela primeira vez o nome Comporta há uns 8 anos, em conversa com um amigo português muito antenado, que sabe das coisas. Como eu não conhecia, disse ele surpreso?
E assim fui pesquisar e descobri que era uma região ao sul de Lisboa, a 1h30 de carro. Para ser mais precisa, ao sul de Setúbal. Com poucos vilarejos de casas brancas, no meio de extensa área de sobreiros (de onde se retira a cortiça), e campos de arrozais. E com 60km de praias quase intocadas, de mar azul turquesa, limpíssimo, e areia branca e fina.
E mais: li que era a nova Ibiza, onde os “ricos e famosos” europeus vinham veranear e comprar propriedades. Mas tudo bem discreto, sem alarde.
Fiquei muito curiosa. Fiz planos mas, apesar de vir tantas vezes a Portugal, nunca encontrava a oportunidade de visitá-la.
Até chegar o Natal passado. Como a gente ainda está aqui, em Portugal, e não tínhamos ideia do que fazer, seguimos rumo à Comporta.
Para começar, escolhi um hotel que estava na minha mira desde sua inauguração, o Sublime Comporta. Instalado numa propriedade de 17 hectares, no meio de pinheiros e sobreiros, foi pensado como um hotel rural muito sofisticado, com bastante privacidade e onde o bem-estar dos hóspedes é uma prioridade.
Leitor, não sou beneficiada pelo hotel para dar o meu relato – nunca fui, diga-se de passagem. O fato é que meu marido e eu ficamos encantados.

Entrada da construção principal, onde estão a recepção, restaurante e salas de estar.
(Fonte: Mônica Sayão)

No corpo do hotel ficam a recepção, salas de estar, restaurante e bar. Aliás, o restaurante chama-se Sem Porta, e nos brinda com gastronomia de alto padrão. Uma maravilha, de bater palmas!
Há várias outras construções, bem espalhadas, no meio da vegetação, com diferentes propostas de alojamento. E também piscinas diversas, spa, salão de ginástica, quadras de tênis, enfim, uma infraestrutura excelente. E tudo inserido na natureza, de maneira mais harmoniosa possível.

Salão de estar principal. (Fonte: Mônica Sayão)
Bar do Sublime Comporta com o restaurante Sem Porta ao fundo. Todos os espaços são integrados. (Fonte: Mônica Sayão)
Restaurante Sem Porta: gastronomia divina e ambiente bonito envolvido pela natureza exuberante. Amei as luminárias.
(Fonte: Mônica Sayão)
Maneira divertida e de bom gôsto de armazenamento dos vinhos.
(Fonte: Mônica Sayão)
A propriedade é muito ampla e várias dos quartos/chalés são “camuflados” no meio da natureza. (Fonte: Mônica Sayão)
Esta casa originalmente era a residência do proprietário. Nela ficava nosso quarto.
(Fonte: Mônica Sayão)
Detalhe da casa onde ficava nosso quarto, e onde está o spa do hotel.
(Fonte: Mônica Sayão)
Sala de estar, varanda, spa e piscina na nossa unidade.
(Fonte: Mônica Sayão)
Nosso quarto: confortável e charmoso. (Fonte: Mônica Sayão)
E gentileza personalizada… aliás, chocolates deliciosos. (Fonte: Mônica Sayão)
Nosso quarto tinha varanda em L. E que vista! Nenhum carro pode passar na frente,
só carrinhos elétricos do hotel para levar hóspedes. (Fonte: Mônica Sayão)
Detalhe da vista do quarto. E isso tudo a 5min da praia.
(Fonte: Mônica Sayão)
Em frente à nossa unidade, um sobreiro, de onde é extraída a cortiça.
Dá para ver a parte do tronco já retirada a casca. (Fonte: Mônica Sayão)

Como disse no início do texto, a região de Comporta possui algumas vilas bem pequenas, no meio do verde e próximas do mar.
A vila de maior destaque também chama-se Comporta. É lá que estão os melhores restaurantes e algumas lojas bem descoladas.
Tudo visualmente muito simples e de acordo com o contexto do lugar, o que o torna muito especial. Fui conhecê-la no dia 25, dia de Natal, e tudo estava fechado, a não ser a bucólica igrejinha local.
Não é à toa que outro dia Harrison Ford estava almoçando na vila de Comporta, ela é sublimemente charmosa! Nada especial, mas tudo especial.

Ponto de ônibus. (Fonte: Mônica Sayão)
A bucólica igreja local. (Fonte: Mônica Sayão)
Nossa arquitetura não nega suas origens. (Fonte: Mônica Sayão)
De uma simplicidade encantadora! (Fonte: Mônica Sayão)

Finalmente tenho que falar da longa costa, com praias lindas. As fotos que tirei não vão mostrar a cor da água, que é linda, porque já era pôr do sol, e em pleno inverno. Visitei algumas rapidamente, antes da noite cair. Uma de minhas favoritas foi a Praia do Pego, que além das qualidades já descritas aqui, tem um restaurante chamado Sal, que é um dos melhores de frutos do mar. Isso meu amigo me disse também, mas no inverno fica fechado.

Passarela de acesso à Praia do Pego. (Fonte: Mônica Sayão)
Restaurante Sal, nas areias da Praia do Pego. Fecha no inverno, infelizmente.
(Fonte: Mônica Sayão)
Consegui chegar a tempo. Pôr do sol memorável na Praia do Pego.
(Fonte: Mônica Sayão)

Vou ter que voltar a Comporta, da próxima vez no verão, de maiô e protetor solar. Ainda há muito para conhecer e desfrutar.

Mônica Sayão

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”

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