20 de abril de 2024
Colunistas Lucia Sweet

Vamos em frente, Presidente!!!


Bom dia. Quero deixar bem claro que concordo inteiramente com o pronunciamento do Presidente Bolsonaro.
Fechar as cidades como certos governadores e prefeitos oportunistas estão fazendo, além de afetar o direito constitucional de ir e vir, é uma decisão demagógica e irresponsável.
Nas favelas, ou nas comunidades, a população mais pobre mora amontoada em cubículos. A quarentena preventiva só vai espalhar o vírus, se houver algum caso. Nenhum pobre tem estoque de alimentos em casa. Nem de gás para cozinhar.
No Rio, tem gente sem água nas torneiras há semanas graças à administração desastrosa do Witzel e sua teimosia em não privatizar a CEDAE. Não podem nem lavar as mãos. Quando há água, não passa de esgoto.
As pessoas mais pobres precisam comer. Se não trabalham, os hospitais fecham. Quem você acha que faz a limpeza, por exemplo? Recolhe o lixo? Na cozinha? Na manutenção dos equipamentos? Na ambulância? Nos supermercados, farmácias, quitandas, consultórios médicos?
Caminhoneiros estão passando fome nas estradas porque os restaurantes fecharam.
Quem defende essa ideia de fechar tudo quer o caos e o desabastecimento. Sem aeroportos insumos importantes não chegam. Alguém pensa nisso?
As pessoas vão morrer de fome pacificamente? Alguém vive de brisa? Querem que morra mais gente de fome do que de gripe?
Um problema grave, ao ser enfrentado, não pode causar um problema ainda mais grave.
Além do mais, crianças não estão muito sujeitas ao coronavírus. Só as pessoas do grupo de risco e aquelas acima de sessenta anos. Essas sim, nós sim, precisamos tomar o maior cuidado. Sem histerismo.
A imprensa deliberadamente provoca o medo e o pânico. Os hipocondríacos estão desesperados. Não dizem que mais de cem mil pessoas tiveram o vírus e ficaram curadas. Sem falar nas que nem souberam que a gripezinha que tiveram foi coronavírus.
Li que o coronavírus é uma doença de ricos. Então os ricos exigem o confinamento de todos, mas esquecem que nenhum homem é uma ilha.
Nenhum homem é uma ilha… A morte de cada homem diminui-me, porque sou parte da humanidade. Portanto, nunca procures saber por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. — John Donne —
No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were: any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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