Deu tudo errado para o “mecanismo” nesta semana. A estratégia era divulgar as supostas mensagens hackeadas na Globo. Digo supostas porque sem perícia é impossível assegurar a veracidade de um material entregue por criminosos para o receptador, cujo marido é o deputado do PSOL que ficou com o mandato do aero Willys. A Globo não topou.
O receptador teve que divulgar o crime no próprio site, o que complica para ele. É como se estivesse vendendo um carro que sabia ter sido roubado.
Hackers são caríssimos. Quem pagou? Todos querem saber também quem pagou os advogados do Adélio Bispo e quem financiou o autor do atentado contra o presidente, que estaria desempregado, mas dinheiro não faltava para ele ter 3 celulares, laptop e cartões de crédito internacionais.
A OAB ficou mais desmoralizada ainda. Enquanto impede com ações a quebra do sigilo dos celulares do Adélio, atacou as autoridades que tiveram os celulares hackeados. Ou seja, sem autorização judicial, pode. Então tá. Adélio era filiado ao PSOL até pouco tempo. Tem PSOL demais nesses dois casos. O receptador Glenn Greenwald, ainda conseguiu bater de frente com o Diogo Mainardi do Antagonista e com jornalistas da Jovem Pan.
Com a expectativa da repercussão do caso que não aconteceu, só fez barulho, estava tudo armado:
1. Para soltar o Lula na 2a. turma do STF. Não conseguiram.
2. Demitir o Ministro Sergio Moro. O tiro saiu pela culatra. Moro recebeu o apoio do Presidente e de todos os ministros do governo, foi condecorado com a medalha de Mérito Naval e ainda recebeu uma ovação da torcida do Flamengo que não perdoa ninguém em estádio de futebol.
3. Impedir a leitura da reforma da previdência pelo relator com a desculpa de parar tudo e intimar Sergio Moro para depor para parlamentares com culpa no cartório, como crazy Hoffmann e outros réus. Não conseguiram.
4. Culminar a semana parando o Brasil com uma greve geral que foi mais um fracasso do PT et caterva, o maior “mico”, com pelegos e advogados de pelego presos e a população revoltada pela tentativa de impedir o seu direito de ir e vir.
No mais, com a demissão do diretor dos Correios, do general Santos Cruz, com a carta de demissão do diretor nomeado pelo Joaquim Levy que contrariou orientação do presidente, e com o Levy entregando o cargo, vamos aguardar os próximos acontecimentos, sabendo que por tédio não morreremos tão cedo.
Será que eu esqueci de mais alguma coisa?
Jornalista, fotógrafa e tradutora.
