19 de abril de 2024
Junia Turra

Pinóquio a e a Solidariedade 

Parem de perder tempo com essa gente bate-estaca. Estão em tempos jurássicos de “Libelu e MR-8”. Haja maconha, pozinho, álcool. E aí vem a  mania de perseguição mesclada com  arrogância. Começam a desvirtuar a realidade, a desmerecer quem tem currículo e mérito.
É vão além, apresentam dados sem a menor  responsabilidade. Afirmam  coisas num tom de quem sabe do que fala. Teatrais para os desavisados.
A melhor dos últimos dias foi a pessoa dizer que o brasileiro é o povo mais solidário do mundo.
A maioria das coisas que o brasileiro doa na Europa iria para o lixo. As doações que chegam no Brasil constantemente via Cruz Vermelha, Cáritas, Malteser e em doações de empresas e também  pessoais tem roupas, sapatos, acessórios, brinquedos, tudo de primeira qualidade. Os europeus não doam nada que não esteja em perfeito estado.
E quem recebe as doações, ao invés de entregar ao destinatário,  leva pra si e para distribuir pra família, pra turma ou revende.
Será que é isso que a pessoa que afirmou ser o brasileiro “tão bonzinho” entende como  solidariedade?
Que falta de noção da realidade, claro a pessoa só pode mesmo.viajar na maionese.
Ou é pura má fé?
Nestes casos a justificativa: tenho tais  cursos e tais faculdades. E é de praxe posar de “entendedores de vários temas”, mas é só fachada. Não mergulham em nada, fazem tipo com panfletagem serrada os grandões. Coisa de  quem precisa de aplauso e aceitação pra dar jeito nas carências, inseguranças, recalques e traumas não superados.
Então, eu perguntei pra tal pessoa quem foi que disse, quem passou a informação de que “o brasileiro é o povo mais solidário do mundo”?
Foi o chefe dela na prefeitura, durante um curso.
É sempre vem o discurso de que  nunca teve a oportunidade de sair do país. Mas nem a moça da roça que limpa bosta de vaca e virou minha amiga. E nem tanta gente humilde que eu conheço e que precisa sair na madrugada e se desdobrar e chegar em casa tarde da noite pra garantir o sustento dos filhos. E essas pessoas sofrem na pele a falta de solidariedade. E não votaram na turma dela. Não têm estudo mas sabem onde o sapato aperta.
Mas nem a tal  pessoa e nem o chefe dela perceberam que a esquerda desde FHC acabou com a Educação na base e qualquer semianalfabeto conclui vários cursos universitários. É que os necessitados ficaram ainda mais necessitados de tudo.
Já o  brasileiro solidário dela e do chefe dela continua a roubar carga em acidente, a roubar a vítima viva ou morta. Rouba as doações para as vítimas de enchentes, deslizamentos,  rouba merenda escolar. Rouba e desvia.
Só não contaram a ela que todo o caos se instalou pela turma dela.
E que o  povo que elegeu Bolsonaro, os três filhos dele e apoia os ministros Paulo Guedes e Moro quer um país que tenha cidadania, justiça e igualdade. Igualdade pra todos.
Não para um grupo lá no alto, outro abaixo mamando em todas as tetas e nós pagando a conta da farra da “solidariedade” deles para consigo mesmos.
E lá vem o papo de defesa ambiental, indígena e palavrório pseudointelectual, com coisas do além e da energia cósmica pra desviar a atenção e tentar atrair os inocentes que não percebem que o trabalho do Bolsonaro e equipe para desaparelhar e reconstruir o país vai ser longo.
Então, pessoa, fala para o seu chefe na prefeitura ser solidário  depois da merda que fizeram com o país e parar de ser megalomaníaco  e ignorar a vontade do povo. O povo agora está de saco cheio da “Putaria Solidária Cia Ltda”.
Pra cima de moi, não vai rolar!
Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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