16 de abril de 2024
Junia Turra

De lacrador a lacraia

Quero ver quem vai lagartear…
Em tempos de gente que quer absurdamente o material: causar na rede social. Compram “likes”, as curtidas. Custa caro, mas tem até lacrador de YouTube, político fora do peso e da medida. Compram as curtidas. Outro dia uma pessoa me contou da oferta de 5 mil likes. Comprou. Mas achou caro demais. Não vou passar valores porque a propaganda é a alma do negócio. E acho o negócio ilícito. Você pagaria?
Paga porque não é jornalista. Aprendi que no jornalismo informa-se com fatos, mas tem que ter “background” ou fazer como Freud, buscar as melhores fontes para garantir a base do que vai escrever e pesquisar. Então fatos e argumentos. Mas o leitor, o telespectador, o ouvinte, pode gostar ou não. A opinião dele é pessoal.
Dizem as más-línguas que tem jornalista em peso arroba que paga a curtida… Mas as tais línguas contam também que quando entrou naquela revista que já foi a referência nacional, “Veja” bem… a “indicação” passou pelas mãos de um fulano que continua lá em posição de destaque. Tal jornalista não. Mudou de ramo, e engordou muito o cofrinho. Mas não vou contar. Linguagem bíblica: só na metáfora.
E se está cheio de muitos achando que fazem a notícia girar, se enganam. Não precisa ter diploma, porque não se aprende nada na faculdade de jornalismo. Deveria ser curso “técnico”, obrigar o aluno a ler desde placa de carro e outdoor até os grandes clássicos de Tolstói a Guimarães Rosa, sem esquecer um milímetro de Goethe, Schiller, William Blake, Conan Doyle e a lista de autores é grande.
Joguem tudo do michê Sartre no lixo. E da Madame Lispector, a que optou pelo plágio a Kafka. E que era muito “dada” no circulo cultural Modernista. Sempre é bom lembrar disso. E encham os alunos com a grandiosidade de Cecília Meireles, e dos “Scripts” de Agatha Christie a Donna Leon.
Mas nesse planeta temos que alimentar bem o corpo e a alma. Sem essas tentativas de explicar que ficar velho é legal. Não! É o fim.
Tudo bem. Ficaremos enfim livres do corpo. E plenos na alma. E aí na plenitude voltaremos à nossa mais pura essência e sim, nós reencontraremos com aqueles de igual teor. E estaremos livres dos demais.
Não haverá STF e nem Lula Livre, nem infiltrados. Nem boçais que habitam em quaisquer dos lados. Porque são boçais.
Cada qual com seu igual.
Mas o corpo…
Vida ao ar livre, sem obrigatoriedade do Pilates, Yoga, Vegan e essas modinhas tipo a sobrancelha boneco de ventríloquo.
Esquece!
Deixe o carro na garagem. Caminhe kms. Suba montanhas, beba água. A volta a pé no bairro depois do almoço. Lave a louça, limpe privada. Cante, e deixe de achar que você é o recheio do bolo.
Na rede social todos escrevem “lindaaaa”, mas o tal “espelho meu”, sabe bem o dragão de Komodo que você é.
E nessa sua carência, cuidado, tenha você 15, 30 ou está na meia idade ou… Se garanta e esqueça a turma.
Especialmente aquela que quer a juventude eterna mas através de métodos ilícitos. Que passa por comer placenta, injetar o próprio sangue para dar imunidade, beber o próprio xixi. Sim, é isso que escrevi.
Mas há coisas piores e não quero escrever.
Mas lembrem-se dos locais de refugiados da ONU. E das campanhas de doação de órgãos, intensificadas nos últimos anos. Pense…
O senhor Soros e a turma do topo do mundo querem a juventude eterna e trabalham bem os que usam como massa de manobra: os jurássicos islâmicos e a esquerda boçal, que quer criar uma Sodoma com inúmeros tipos de perfis sexuais, legalizar todas as drogas, incesto, ficam caladinhos com o casamento de criancinhas de 5 aninhos, mutilação, espancamento de mulheres atreladas como objeto do homem, tráfico de pessoas, tortura e morte de homossexuais nos países islâmicos e mais a fantástica “ninguém é de ninguém”, todo mundo é de todo mundo, não tem chifre se não tiver ciúme, viva o pan-relacionamento, a suruba geral e irrestrita.
Ah, cuidado…
“Espelho, espelho meu, por acaso estou virando mais Donatella do que eu?”
Ah, e se eu fosse você não usava Victoria Secrets e nem assistia esses programas de “descobrir modelos”. Sabe a tal Heidi Klum, a Carla Bruni e aquela outra brasileira… Nossa, sabe, né?
Pense… Pensar faz toda a diferença.
Moral da História:
“There is a time to slow down when you’re dead” – Tem um tempo para desacelerar depois de morto, disse Donattella Versace. A big Boss da marca Versace herdada do irmão Gianni assassinado em 1998 em Miami) . O novo modelo de beleza é “lagartear”. Vai pegar ou largar? Ou lagartear?
Se alguém aqui chegou a ver a série “Visitors” que estranhamente, com recordes absolutos de audiência foi tirada do ar, pode ir além nessa metáfora.


Fotos: Donatella Versace no evento Anna Wintour Costume Center Grand Opening

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *