19 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Vergonha ou loucura num Brasil dividido pela politicalha


O Brasil com seu trágico registro de cerca de 20.000 mortos enfrenta a escalada do Cnvid-19 com um ativismo político contra o Presidente da República.
São os governadores e os prefeitos que decidem a estratégia e a efetivação das opções de combate do Covid-19 para as suas cidades: ou o lockdown ou o isolamento social ou o relaxamento do confinamento, a depender do avanço ou do recuo da peste asiática.
Nesse mar de incertezas, falta um consenso geral para salvar vidas.
De um lado, estão os maus Governadores, prefeitos e políticos oportunistas, que, com o apoio da sórdida mídia, só se interessam, às vésperas das eleições municipais, em politizar a pandemia, acirrando um conflito federativo contra o Presidente Bolsonaro..
Do outro lado, estão governadores responsáveis, políticos que honram o voto dos eleitores, e democratas, que construíram famílias e carreiras, trabalharam a vida inteira, pagam exorbitantes impostos e lutam por merecer uma sobrevivência digna.
Na população total do Brasil, pesquisada pela Poder360, 47% dos desempregados, pessoas sem renda fixa e os mais jovens querem voltar ao trabalho, com medidas protetivas. 43%, abrangendo os do grupo de risco e os de renda superior a 10 salários mínimos, defendem o confinamento. 7% não souberam ou não responderam à pesquisa.
A volta ao trabalho de pessoas ativas e mais jovens tem o apoio do Presidente Bolsonaro, de olho na paralisação das atividades econômicas, que pode maximizar a taxa de desemprego, agravando a crise econômica e sanitária, sem precedentes na história do país.
Bastou o Presidente ser favorável à volta, para que os inimigos apoiassem o extremo: o lockdown total.
Por outro lado, urge uma resposta rápida de vacinas, remédios e tratamentos seguros para derrotar o quanto antes a Covid-19. Pesquisadores, cientistas e profissionais da saúde no mundo inteiro se dedicam a esta corrida contra o tempo.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da “cloroquina” para controlar a infecção e impedir a reprodução do vírus. O medicamento antiviral é barato. O seu uso fica sujeito ao controle de um médico e ao consentimento do paciente.
Usada na cura da malária, hoje, é tida como a “terapia mais eficaz” para pacientes com Covid-19. É utilizada na Espanha, Alemanha, França, Índia, Suécia, e, está em amplos testes, nos EUA.
Bastou o Presidente Bolsonaro ser favorável ao seu uso, para a TV Globo dramatizar os efeitos colaterais e sugerir que se aguarde os lançamentos de vacinas e remédios, a preços mais altos e depois de milhares de óbitos.
Para governadores e políticos oportunistas, alguns envolvidos em compras fraudulentas de respiradores e de roupas e equipamentos de proteção para nossos profissionais da saúde, o salvamento de vidas não é uma prioridade humanitária. Usam a pandemia para pressionar o repasse de verbas federais para quitar dívidas de administrações no vermelho.
Num país, em que o Supremo virou o Grande Irmão de Orwell, que investigou, a pedido de um jornal, o exame negativo do vírus no Presidente. Num Brasil, onde um infectologista se nega a confirmar que a Cloroquina o curou, tudo pode acontecer.
Tudo é surreal!
Há os que querem destruir a Nação e há os que querem reconstruir o país.
JUNTOS E UNIDOS venceremos a pandemia e derrotaremos a adversidade para o Brasil voltar a respirar na paz de Deus e seguir em frente, sem corrupção.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *