25 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Saulo Ramos e seu STF

Foto: Arquivo Google – Brasil247

Saulo Ramos poderia, quando vivo, ter todos os defeitos de um homem público ambicioso, com grande influência política,
porém, uma virtude o destaca dos colegas de metiê jurídico.
Ao cunhar o epitáfio para o decano do STF, Saulo Ramos se projetou na história para longe dos ‘data vênias’ hipócritas que os magistrados trocam entre pares.
Tenho tentado – sem êxito – solicitar a autorização do magistrado morto para compartilhar seu famoso epitáfio para definir alguns Supremos e demais magistrados que agora se arrogam ‘Imperadores’ do país.
A casta jurídica que agora hierarquiza ‘quem pode se dirigir a eles’ (apenas o Presidente da República?), opera para a proliferação da insegurança jurídica, interpreta, a seu bel prazer, artigos da Constituição, censura revistas, manda vasculhar casas de cidadãos e arroga para si ingerência nas medidas econômicas do Executivo, aprovadas pelo Legislativo, voltadas para a contenção dos gastos públicos.
O ato da justiça (print abaixo) passa das medidas, transgride e extrapola a independência de dois poderes.

Se os Supremos e seus similares das instâncias inferiores, se arrogam tamanho poder, submetendo os destinos da nação às suas visões jurídicas, nada mais significativo que nominá-los com o adjetivo usado por Saulo Ramos para figurar na lápide do decano.
Para quem sabe o epitáfio cunhado por Saulo para o decano do STF, é dispensada a autorização do autor.
Quem o desconhece pode recorrer ao oráculo virtual.
É de graça!
O que tem sido caríssimo para a sociedade e não podemos mais tolerar é a pata normativa da Justiça em todos os assuntos de interesse público,como é o caso denunciado no post.
Eu não ‘lamento’, repudio!

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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