23 de abril de 2024
Adriano de Aquino

“Saudades do que não aconteceu 2”


Como previu tempos atrás um velho amigo da esquerda autêntica: “As pautas da “exquerda” são fantásticas! Excitam a mídia e mobilizam a militância.
Essa vertente da política nacional tem talento de sobra para recitar utopias e anunciar planos inexequíveis.
Todavia, a prova de fogo será quando chegarem ao poder e confirmarem para a nação seu completo desconhecimento da realidade brasileira e absoluta incompetência executiva para consolidar o que prometem e lidar com os limites da administração pública“.
Por esses e outros motivos meu amigo achava a “exquerda”ambiciosa e despreparada e que, ao chegar ao poder, ela perderia o discurso de oposição, sua melhor performance.
Em sua crítica, ele não previu, talvez sequer imaginasse, o talento descomunal de membros dessa vertente ideológica em bem lidar com a corrupção.
Ao perderem fragorosamente a eleição, a “exquerda”tenta se reunir para formar uma ‘oposição’.
Tarefa hercúlea!
Tentar formar uma ‘oposição’, reunindo ex ministros que foram ‘situação’ por 30 anos e deixaram um saldo catastrófico para a nação, é conclamar o povo a se opor à oposição.
Nem uma derrota consegue ser tão ridícula, debochada e insana quanto isso:
“Ex-ministros do Meio Ambiente[7] se reúnem para alertar sobre ‘desmonte’ da atual política ambiental” (08/05) Jovem Pan
“Ex-ministros da Educação[8] se reúnem para criar propostas para o MEC” Revista Fórum (03/06)
Sugerir a um governo,seja qual for,que em 4 anos recupere o desastroso legado de 30 anos,é um abuso.Até para os padrões dos canalhas.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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