28 de março de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Putin adotou novo protocolo

Foto: Google – SIC Notícias
Antes da pandemia, alguns notórios críticos e opositores do Putin foram eliminados com substratos radioativos. Morriam após longo e cruel sofrimento.
A pandemia despertou a piedade no chefe de estado russo.
Recentemente, seus críticos encontram a morte de forma mais rápida.
O New York Times publicou uma matéria que aponta para a mudança no protocolo da censura  do líder russo.
A médica Elena Nepomniashchaya se tornou ‘alvo’ das janelas pelas críticas que fazia ao programa do governo no atendimento aos doentes do Covid 19.
Ela trabalhava no hospital na Sibéria quando no dia 26 de abril uma janela a apanhou de surpresa e a lançou no térreo.Ela  morreu seis dias depois.
Natalia Lebedeva, que chefiava  um serviço de ambulâncias no centro cosmonauta russo, estava internada num hospital recuperando do Covid 19.
Como Elena, Natalia fazia críticas ao governo.
Quando teve forças para se levantar e caminhar um pouco, foi atraída por uma janela do hospital onde era tratada. Foi tragada pela janela  e morreu na queda.
O médico Aleksandr Shulepov, que servia em ambulâncias no sul de Moscou, também  foi chamado por uma janela. Atendeu o pedido e se lançou no vácuo.
Mas, ao contrário das duas vítimas fatais, ele sobrevive graças ao ‘bom senso’ de voltar atrás nas críticas que fazia ao protocolo adotado pelo governo russo no combate ao coronavírus.
Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *