28 de março de 2024
Adriano de Aquino

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I – Hipócritas convenções
Não costumo dar crédito à hipócritas convenções das datas comemorativas. Hoje, faço uma exceção. Rendo meus sentimentos à pequena e indefesa Isabella Nardoni e sua mãe, Ana Carolina Cunha de Oliveira.

A ‘humanista’ justiça brasileira é um antro de perversas contradições.
No pais onde se mata impunemente mais de 65 mil pessoas por ano, os poucos assassinos cruéis, cujo os crimes foram seriamente investigados e os delinquentes presos pela polícia e entregues à Justiça, são ‘premiados’ com inexplicáveis e injustas reduções de pena e benefícios exóticos como permitir aos assassinos passar o Dia das Mães em liberdade.
Jatobá e Richthofen deram mostras claras e sangrentas do quanto prezam mães e filhos indefesos .A Justiça brasileira parece endossar esse primado.
II – Reprise com novo elenco
Desde a abertura democrática todos os candidatos – independente de legenda partidária- se irmanam na retórica política focada no social.
É incrível que tanta dedicação ao SOCIAL – durante tanto tempo – tenha piorado sobremaneira os problemas sócio/econômico e cultural do país.
Por esses e outros motivos me abstenho de ler, ouvir ou ver entrevistas de qualquer um deles.
Abstraindo o tom da voz, as pausas teatrais e o proselitismo habitual, são todos mimeticamente semelhantes. A diferença só aparecerá de fato quando os vencedores emergirem da posição de candidatos para de autoridades eleitas.
A fim de preservar o mínimo de paz de espírito e dedicar meu tempo útil para coisas menos fantasiosas, determinei para mim mesmo que o contato com os candidatos será feito através de um filtro de proteção. Aqui vai um caso da utilidade do filtro de proteção que evita aborrecimentos desnecessários e perda de tempo com o rame rame dos burlescos ‘clones’ da real politik que se metem a falar sobre o que desconhecem profundamente, apenas para ganhar o aplauso(voto) da plateia.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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