17 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Parlamentarismo à força não!


Derrotados nas urnas, parlamentares frustrados com a vitória de um presidente que eles não gostam e não querem, conspiram contra o sistema presidencialista.
Loucos por uma demonstração de força do executivo, ‘agentes’ das legendas derrotadas empurram os ‘dois porquinhos’ nas presidências do Senado e da Câmara, a transformar o Congresso Nacional numa palhoça Parlamentarista.
Foi quanto a isso que o Heleno alertou.
O que estamos assistindo é uma sobreposição de poderes, imposta pelo legislativo.
Começam arrebatando pacotes orçamentários e animadinhos desejam mais.
Será que os ‘dois porquinhos’ sabem que essa rota acaba no beco da instabilidade institucional?
Ou será que artificialmente inflados de ‘grande’ poder se animam a seguir em frente, abocanhando orçamentos e, mais adiante, administrando a economia e demais setores do executivo?
Os dois porquinhos estão a serviço de grupos poderosos que usam a fachada de um parlamentarismo tosco, sem respaldo institucional ou popular para – nas sombras – obter mais dinheiro e poder.
Esse delírio golpista é uma provocação bastante arriscada.
Não se tem noticia de vitória de ‘golpes’ parlamentarista em pleno regime presidencialista.
O resultado de confrontos desse tipo sempre acaba em maior fragilidade democrática.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *