23 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Não  se enganem!

Foto: Arquivo Google – Dreamstime.com
A simples menção do circuito veloz  ‘de um jipe com um cabo e um soldado dentro’ nas  imediações do STF e do Congresso Nacional,  é o sonho recorrente de alguns ministros do Supremo, parlamentares, mídia ativista e das tribos da ‘resistência’ que saem pelo mundo propagando teatrais  defesas da democracia contra  a escalada do autoritarismo.
Enquanto não surgir um ‘mártir’, ungido por uma prisão arbitrária por simples divergência ideológica com o governo eleito  democraticamente, quer dizer; um prisioneiro político de fato, como os que enchem as masmorras  de Cuba e da Venezuela,as histriônicas  manifestações  de brasileiros  ‘proto mártires’ serão, como são, percebidas pelo mundo pela sua ridícula e caricata macaquice.
Vejam a galhardia e soberba dos ‘autoexilados’ de hoje que brilham na mídia e compare com o isolamento e real  sofrimento dos perseguidos pela ditadura  Vargas e depois pelo regime militar.
Vale lembrar que atmosferas assim, em que grupos pedem intervenção militar na vida civil que, entre outras coisas,  impõe controle e censura da imprensa e submissão política, propícia  o clima ideal para esconder trambiqueiros e corruptos, burlar as leis e aguardar um ‘golpe de força’ contra as instituições  para  que os ‘envolvidos no mecanismo’ se vitimizarem e, na confusão, soterrarem os crimes que nelas propagaram.
Desconheço na história rupturas do sistema democrático que  revertam em justiça, saneamento das instituições e garantias aos princípios democráticos.
Hoje me  preocupo até com a ida ao STF de um sargento levando uma mensagem de feliz aniversário para algum ministro.
Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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