28 de março de 2024
Adriano de Aquino

Massacre calculado

Foto: Arquivo Google – El País Brasil

Desde que Maduro anunciou o ‘golpe’ da constituinte já se previa uma gigantesca reação popular de trágicas consequências para o país.
As barbaridades contra o povo venezuelano, que agora o mundo assiste boquiaberto em rede global,não foram inventadas por nenhum inimigo externo. Elas eram previsíveis e são resultantes do Terror que se impôs à sociedade venezuelana.
Os sádicos assumidos estão em êxtase, comemorando os ataques contra a ajuda humanitária.
À distancia,os sádicos ‘idealistas’,sem qualquer resquício de dignidade humana, estampam sorriso irônico ao lacrarem as iniciativas de ajuda humanitária como interferência nos assuntos internos da Venezuela e debocham da restrita quantidade de suprimentos para a dimensão da fome.
O que sabem esses energúmenos sobre as dores da fome,das doenças e da opressão tirânica?
Mas, ao dimensionarem a desproporção entre a ajuda e a carência, reconhecem a monstruosa tragédia humanitária gerada pelo regime que apoiam.
Editorialistas robotizados assumiram, sem constrangimento algum, a hipocrisia como método ,desafiando a razão e rasurando o que tempos atrás eles mesmos editaram como a perspectiva mais tangível para crise venezuelana: O caos!
Vocês venceram.
As imagens do caos,do desespero, da violência e da morte a rodo estão disponíveis nos seus monitores. Amanhã elas vão ilustrar matérias magníficas, carregadas de sutilezas do jornalismo ‘diplomático’, que se arroga mais importante que a realidade.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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