28 de março de 2024
Adriano de Aquino

Hoje acordei com uma boa notícia

Foto: Arquivo Google – Metro Jornal

Uma amiga está selecionando elenco para uma superprodução cinematográfica cujo roteiro é baseado na guerra ética entre garantistas e sobreviventes.
Os ‘sobreviventes’ são multifacetados. Dispensam a identificação pós-modernista das máscaras Anonymus. Representam o protagonismo social das massas revoltadas com o abuso das castas política, judiciária e os cúmplices da ORCRIM, identificados como os arqui-inimigos dos sobreviventes .
Além dos poderosos arqui-inimigos, os sobreviventes também enfrentam ataques dos ‘resistentes’.
Esse grupo, de viés ideológico/partidário, atua nas batalhas campais usando máscaras do líder preso, camisetas estampadas com frases das velhas revoluções fracassadas ou com slogans das ‘causas’ atuais mais sensacionais.
Muitos preferem exibir uma estética mais bacana. Compram coleções de camisetas estampadas com criações de artistas replicantes do Andy Wahrol, onde ‘Che’ – em impressões ultra HD- ocupa o palco central no peito dos resistentes.
No lide dos garantistas a coisa é mais excitante. Seu líder supremo ou no Supremo, é inspirado no combatente adEvogado Kakay.
Ele interpreta uma espécie de Coringa ultrapragmático.
Desprovido de crises existenciais, avesso às frescuras filosóficas, sobretudo à ética careta e conservadora, esse Coringa caboclo, sem qualquer enigma que incite a reflexão dos sobreviventes, agita o templo da justiça de Gotham City, em defesa dos seus clientes afortunados.
Nesse templo da justiça – caverna dos garantistas – trajando cintilantes mantos negros, o delegado que preside os trabalhos e seu xerife, que conduz as investigações e os inquéritos judiciais, são assessorados por um time de especialistas.
O mais exuberante deles é um personagem que lembra o famoso Pinguim.
Ali, uma loira que fala pelos cotovelos e uma morena que “não dorme há séculos, de tanta coisa que sabe e não pode revelar”dançam de acordo com o som preferido da maioria.
Não irei adiante!
Quero guardar as surpresas para depois do lançamento do filme.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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