19 de março de 2024
Adriano de Aquino

"Ex presidente da Odebrecht é encontrado morto"

Foto: Arquivo Google – Jornal Hoje em Dia

Esse tipo de manchete é inspirada em Hitchcock.
O leitor, sem saber quem o encontrou, se foi morte morrida ou matada, sente-se arrastado por um tsunami de conjecturas.
Embalado pelo suspense, o cidadão recorre ao avatar digital e fica sabendo que quem morreu foi o executivo Henrique Valladares, ex-vice-presidente da Odebrecht e um dos delatores na Operação Lava-Jato.
Mais suspense!
O empresário foi responsável por delatar Aécio Neves, a quem disse ter pago R$ 50 milhões transferidos para contas no exterior.
Valladares revelou ainda, ter recebido uma cobrança de dinheiro do Edison Lobão quando era ministro de Dilma Rousseff e estava internado em uma UTI.
Lobão astuto, precipitou-se na cobrança para não deixar a morte pegá-lo antes da bufunfa estar no caixa.
Nos dois casos, a empreiteira trocava propina por ‘facilidades’ na área de energia.
O executivo delatou também algumas lideranças indígenas e membros da CUT.
Não há informações das causas da morte ou mais detalhes sobre o caso.
Contudo, com tantos ‘torcedores’ simpáticos à sua morte – queima de arquivo – não foge ao leitor a perspectiva de que ela pode ter sido precipitada na forma de matada, o que traz certo alívio aos deletados que seguem vivos e espertíssimos, escapulindo de todas as acusações.
Meus pêsames aos amigos e familiares.
Aguardamos o laudo da perícia médica

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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